Segundo relatos dos sobreviventes, o agressor chegou ao local usando luvas e máscara, sinalizando um planejamento prévio para o ato violento que estava prestes a cometer. Após trancar o portão com um cadeado, ele começou a efetuar os disparos, deixando algumas pessoas feridas, incluindo um adolescente de 16 anos atingido no tórax.
As vítimas que conseguiram escapar relataram que a briga por herança foi o gatilho para o ataque. Os familiares que sobreviveram ao atentado acionaram imediatamente o Corpo de Bombeiros, o SAMU e a Polícia Militar.
De acordo com o aspirante Eduardo Poleto, do Corpo de Bombeiros, “estava havendo uma confraternização com oito pessoas dentro da casa. Nisso, o atirador, talvez um tio da família, chegou, trancou o portão com um cadeado. Ele estava usando luvas, também uma máscara PFF2, e portava uma pistola, aparentemente de calibre 9mm. Ele começou a efetuar os disparos. Algumas pessoas conseguiram fugir do local. Entre elas, um menino de 16 anos foi atingido no tórax. Outro, de 26 anos, foi atingido no pescoço e o projétil saiu pelo ombro. Ambos receberam atendimento e foram encaminhados para o hospital em estado estável”.
Infelizmente, o agressor decidiu pôr fim à sua própria vida com um tiro na cabeça após cometer o ato criminoso.
A polícia já iniciou as investigações para entender as motivações por trás desse ato brutal e trará mais informações assim que possível. Situações como essa nos relembram da importância de resolver conflitos familiares de maneira pacífica e com diálogo, evitando que tragédias como essa voltem a acontecer.