Com 23% das intenções de voto na capital paulista, Boulos está em empate técnico com o atual prefeito Ricardo Nunes (24%), de acordo com pesquisa Datafolha realizada na semana anterior. Outros pré-candidatos, como José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), também aparecem nas pesquisas.
Durante a sabatina, Boulos fez declarações polêmicas, como sua posição sobre a prática de “rachadinha”, onde ele afirmou que independente de quem a faça, é considerado um crime. Também tentou vincular Janones ao atual prefeito Ricardo Nunes, citando o apoio do partido de Janones a Nunes. Além disso, Boulos defendeu sua atuação no caso da “rachadinha” no Conselho de Ética da Câmara, justificando o arquivamento do caso.
Ao ser questionado sobre sua atuação como deputado federal enquanto pré-candidato, Boulos afirmou que sua presença e produtividade não foram prejudicadas, porém dados da Câmara mostram uma diminuição significativa no número de propostas e discursos feitos por Boulos neste ano em comparação ao ano anterior.
Outro ponto abordado foi a declaração de Boulos em 2016 durante um protesto contra o governo Temer, em que ele justificou atos de vandalismo contra a Fiesp. Boulos afirmou que a declaração foi feita “no calor da hora” e que ainda mantém sua posição contra a reforma trabalhista e a PEC do teto de gastos.
Em resumo, a sabatina de Guilherme Boulos trouxe à tona diversos temas polêmicos e controversos, mostrando o embate político que se configura nas eleições municipais em São Paulo. Boulos continua sendo uma figura importante no cenário político da capital paulista, com chances reais de disputar a prefeitura contra os demais concorrentes.