A guerra entre Israel e o grupo militante Hamas teve início em 7 de outubro, quando milhares de membros do Hamas invadiram Israel, resultando na morte de mais de 1,2 mil pessoas e ferindo cerca de 10 mil, além do sequestro de 240 reféns, a maioria civis. Em resposta, Israel iniciou uma incursão militar aérea e terrestre visando destruir a infraestrutura do Hamas e reaver os reféns.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, aproximadamente 20 mil palestinos morreram desde o início dos conflitos. No entanto, as informações divulgadas não podem ser verificadas e não fazem distinção entre combatentes e civis, ou entre os mortos pelos ataques israelenses e por lançamentos falhos de foguetes do próprio Hamas contra Israel.
Além do impacto humano, a guerra também afetou a economia de Belém, Palestina, especialmente no período natalino. O cancelamento das festividades de Natal teve um impacto significativo na economia, uma vez que o turismo responde por cerca de 70% da receita da cidade. A prefeitura local relatou que mais de 70 hotéis em Belém foram forçados a fechar suas portas, deixando milhares de pessoas desempregadas.
Os efeitos econômicos da guerra são expressivos, com o Ministério do Turismo palestino estimando um impacto total de cerca de US$ 200 milhões em 2023. Este é um golpe duro, pois a cidade já estava se recuperando das perdas econômicas causadas pela pandemia da Covid-19. Em 2020 e 2021, Belém teve natais minguados devido às restrições impostas pela pandemia.
Além disso, a cidade havia testemunhado um retorno gradual do turismo, com a abertura das fronteiras e o retorno de milhões de peregrinos e visitantes. Em contraste, no ano passado, cidades como Jerusalém e Nazaré, em Israel, experimentaram um Natal farto, quase como em 2019, quando tiveram um recorde histórico de visitações, com 4,2 milhões de turistas desembarcando na Terra Santa.
A guerra entre Israel e o Hamas tem impactos devastadores, não apenas em termos humanos, mas também na economia de cidades como Belém. O cancelamento das festividades de Natal e o prejuízo financeiro resultante da diminuição do turismo são questões que precisam ser abordadas de forma urgente para garantir a recuperação econômica da região.