De acordo com relatos do vendedor ambulante Raul Neto, os guardas municipais o abordaram de forma truculenta, chegando a jogar suas mercadorias no chão. Mesmo ciente de que não possuía licença para realizar vendas naquele local, Neto afirmou que tal questão não foi questionada antes da ação violenta dos agentes. “Eu sei que o trabalho deles, na teoria, é fazer a fiscalização, mas no momento da abordagem vieram retirando tudo, jogaram minhas frutas no chão, pisaram. Tiraram mesa, danificaram minha mesa, que comprei na noite anterior”, desabafou em entrevista à TV Bahia.
O tumulto foi registrado em vídeo, onde é possível observar o vendedor sendo cercado pelos guardas municipais, enquanto outras pessoas acompanham a ação. Em meio a cena, Neto expressa sua indignação, questionando a atitude dos agentes diante da situação. “Se fosse um ladrão, vagabundo, com uma arma, atirando em vocês, vocês não fariam isso não”, lamentou o ambulante.
Após o ocorrido, os agentes envolvidos foram afastados do serviço nas ruas, conforme informado pela Guarda Municipal. O caso, que gerou repercussão e revolta na comunidade local, reforça a importância de medidas mais humanizadas e respeitosas por parte dos agentes de segurança durante a fiscalização e abordagens em ações cotidianas.