Um caso de agressão chocou a cidade de Ponta Grossa, no Paraná, após um adolescente autista ser vítima de agressão por um guarda municipal em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O jovem aguardava atendimento na UPA quando o ocorrido aconteceu.
Segundo a mãe do paciente, o adolescente, que sofre do Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi encaminhado à UPA depois de surtar. A mãe fez questão de denunciar o caso à ouvidoria da prefeitura e também ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), da Polícia Civil (PC-PR), que formalizou um boletim de ocorrência.
No relato da mãe, ela levou seu filho em surto até à UPA na sexta-feira (2) e, à tarde, uma enfermeira decidiu chamar a Guarda Municipal após uma fala agressiva do adolescente. A partir daí, o comportamento do guarda foi relatado como extremamente agressivo, chegando ao ponto de questionar se o adolescente era “o valentão” e espancá-lo com um tapa no rosto.
A empresa responsável pela administração das UPAs de Ponta Grossa afirmou que está apurando o caso. Enquanto isso, a prefeitura tomou medidas e afastou o agente municipal até a conclusão das investigações. A Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública emitiu uma nota afirmando que não tolera “ações em desacordo com os protocolos de segurança”.
A situação do adolescente é preocupante, já que ele continua internado na UPA aguardando transferência para tratar do surto que o levou inicialmente ao local. O caso será investigado pelo Nucria, que se pronunciou sobre a grave denúncia.
Essas informações são fundamentais para a compreensão do caso e para garantir que a justiça seja feita. O afastamento do guarda municipal mostra que a prefeitura está agindo de forma responsável e comprometida com a segurança e bem-estar da população. Espera-se que as investigações sejam conduzidas de forma rigorosa e que o agressor responda por seus atos. A violência contra pessoas com deficiência, como no caso do adolescente autista, é inaceitável e deve ser combatida com veemência.
A comunidade de Ponta Grossa aguarda por respostas e, acima de tudo, por medidas que garantam que episódios como esse não se repitam. A proteção das pessoas mais vulneráveis deve ser uma prioridade em nossa sociedade. Acompanharemos de perto o desenrolar desse triste acontecimento e cobraremos por justiça.