A contrapartida para a libertação desses reféns foi a soltura de 150 mulheres e menores de 19 anos palestinos que estavam em presídios de Israel. Entre os reféns libertados, estão histórias emocionantes e dramáticas.
Yaffa Adar, de 85 anos, era a refém mais idosa entre os libertados. Ela morava no kibutz Nir Oz, no sul de Israel, e teve sua imagem cercada de terroristas divulgada como uma das primeiras evidências do sequestro pelo Hamas.
Channah Peri, de 79 anos, era sul-africana e estava no kibutz Nirim quando foi sequestrada, juntamente com seu filho, Nadav Popplewell, que ainda não foi libertado. Ambos têm diabetes e precisam de medicamentos diários.
Doron Katz-Asher, 34 anos, estava no kibutz Nir Oz quando foi sequestrada junto com suas duas filhas, Raz, de 5 anos, e Aviv, de 2 anos. Seu marido, Yoni, deixou o emprego para dedicar todo o tempo disponível para tentar trazer sua família de volta para casa.
Outra história marcante é a de Margalit Moses, de 78 anos, mãe de Doron, que estava com a saúde debilitada quando foi levada para Gaza. Ela se recuperava de um câncer e seu ex-marido, outro morador da comunidade, também foi raptado pelo Hamas.
Adina Moshe, de 72 anos, foi sequestrada no kibutz Nir Oz e recebeu nacionalidade portuguesa enquanto estava em Gaza. Seu marido, Said, de 75 anos, foi morto pelos terroristas no dia do ataque.
Essas são apenas algumas das histórias comoventes de reféns libertados pelo Hamas, mostrando todo o drama vivido por essas pessoas e suas famílias durante o período em que estiveram sob o poder do grupo terrorista. A libertação dos reféns representa um alívio e um momento de esperança para todos aqueles que foram afetados por esse trágico episódio.