Em comunicado, o sindicato anunciou que a paralisação é por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de julho, devido à falta de diálogo por parte da gerência após a primeira greve. Vale ressaltar que a Samsung não teve histórico de sindicato até 2019, tornando a mobilização dos trabalhadores ainda mais significativa.
Apesar da paralisação em curso, a Samsung garantiu à AFP que a produção não será afetada. De acordo com Avril Wu, analista do grupo de pesquisa TrendForce, sediado em Taipé, as fábricas de semicondutores da empresa são altamente automatizadas, o que minimiza a demanda por mão de obra.
A especialista afirmou que mesmo em caso de prolongamento da greve, o impacto nas operações da Samsung deve ser mínimo. A análise atual aponta que as atividades da empresa não serão significativamente prejudicadas devido à natureza altamente mecanizada de suas instalações.
Diante desse cenário, a greve dos funcionários da Samsung representa uma importante manifestação de insatisfação e reivindicação por melhores condições de trabalho e benefícios. A atuação do sindicato em defesa dos interesses dos trabalhadores demonstra a importância da organização e mobilização dos empregados em busca de seus direitos.