Greve na Samsung: Mais de 5 mil membros do sindicato iniciam paralisação em busca de aumentos salariais e benefícios

Na última segunda-feira (8), mais de 5 mil membros do Sindicato Nacional Samsung Electronics deram início a uma paralisação de três dias em busca de aumentos salariais e outros benefícios. Esta é a segunda greve geral declarada pelo sindicato, que conta com mais de 30 mil membros, representando mais de 20% dos trabalhadores da empresa.

Em comunicado, o sindicato anunciou que a paralisação é por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de julho, devido à falta de diálogo por parte da gerência após a primeira greve. Vale ressaltar que a Samsung não teve histórico de sindicato até 2019, tornando a mobilização dos trabalhadores ainda mais significativa.

Apesar da paralisação em curso, a Samsung garantiu à AFP que a produção não será afetada. De acordo com Avril Wu, analista do grupo de pesquisa TrendForce, sediado em Taipé, as fábricas de semicondutores da empresa são altamente automatizadas, o que minimiza a demanda por mão de obra.

A especialista afirmou que mesmo em caso de prolongamento da greve, o impacto nas operações da Samsung deve ser mínimo. A análise atual aponta que as atividades da empresa não serão significativamente prejudicadas devido à natureza altamente mecanizada de suas instalações.

Diante desse cenário, a greve dos funcionários da Samsung representa uma importante manifestação de insatisfação e reivindicação por melhores condições de trabalho e benefícios. A atuação do sindicato em defesa dos interesses dos trabalhadores demonstra a importância da organização e mobilização dos empregados em busca de seus direitos.

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