No entanto, a falta de informações oficiais sobre a quantidade de participantes foi evidente, já que tanto os organizadores quanto a polícia local não divulgaram números concretos. O protesto foi marcado por uma grande presença nas redes sociais, com vídeos e fotos do evento sendo compartilhados em grande escala.
Além disso, a organização Mother’s Against Genocide (Mães Contra o Genocídio) chamou a atenção ao pendurar no local varais com roupas de bebês e crianças, simbolizando suas mortes. As mães presentes carregavam cartazes com os nomes das crianças mortas entre 7 de outubro e 6 de novembro, como forma de homenagem e luta pelos direitos das vítimas.
O protesto não se restringiu apenas a Dublin, estendendo-se para Belfast, que também contou com uma presença significativa de manifestantes. Além disso, outras cidades europeias, como Paris, Marselha e Toulouse, na França, e Glasgow, na Escócia, registraram protestos em apoio à Palestina.
Esse movimento de solidariedade mundial em prol da causa palestina tem se tornado cada vez mais frequente, com pessoas de diferentes nacionalidades se unindo para exigir uma ação efetiva em relação à violência e à opressão enfrentadas pela população palestina.
A pressão popular está surtindo efeito em alguns países, como a Escócia, onde o governo se comprometeu a realizar um debate sobre o tema após os deputados em Westminster votarem contra um cessar-fogo. A presença marcante de ativistas brasileiros ressalta o alcance global da solidariedade em relação à Palestina e a necessidade de promover a conscientização sobre a situação na região.