Governo Lula propõe meta fiscal zero para 2025, levantando preocupações sobre sustentabilidade econômica e futuro do país

O governo do presidente Lula anunciou uma mudança significativa em sua política fiscal, passando de uma meta de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para uma meta fiscal zero em 2025. Essa decisão foi recebida com críticas pelo líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho, que afirmou que essa mudança era previsível e reflete a falta de comprometimento do governo com suas próprias metas.

Marinho destacou que desde a mudança do regime de teto de gastos para arcabouço fiscal, ele já havia alertado sobre a falta de confiabilidade do governo em cumprir as novas regras. Segundo o senador, o governo tem buscado constantemente formas de driblar suas próprias regras, como a recente mudança no arcabouço fiscal que permitiu a antecipação da expansão do limite de gastos e a liberação de uma despesa extra bilionária.

O senador criticou a falta de responsabilidade fiscal do governo, que tem se baseado no aumento de despesas, no aumento de impostos e na busca por receitas não recorrentes para equilibrar as contas. Marinho alertou que esse desequilíbrio fiscal pode levar a novas revisões para baixo nas metas fiscais nos próximos anos, o que resultaria em um aumento substancial da dívida pública.

Além disso, Marinho avaliou que o governo Lula, visando as eleições de 2026 e afetado pela queda na popularidade, pode adotar políticas populistas e ampliar ainda mais os gastos. Para o senador, o governo está priorizando seu projeto de poder em detrimento do bem-estar da população e da segurança fiscal a longo prazo, o que compromete o controle da dívida pública e o crescimento sustentável do país.

Diante desse cenário, fica evidente a preocupação com a situação fiscal do país e a necessidade de um ajuste responsável por parte do governo para garantir a estabilidade econômica e o futuro do país.

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