Governo e professores entram em impasse nas negociações por reajuste salarial e reestruturação da carreira no setor educacional.

A mobilização grevista dos professores e servidores técnicos administrativos das instituições federais de ensino tem chamado a atenção para as reivindicações destas categorias. O presidente do Andes, Gustavo Seferian, manifestou a insatisfação com a proposta do governo, que não prevê aumento salarial para este ano e propõe reajustes de 9% em 2025 e 3,5% em 2026, considerando um zero para 2024 como um descaso.

Os professores pedem um reajuste salarial de 22% dividido em três anos, enquanto os servidores-técnicos administrativos reivindicam um aumento de 34% no mesmo período. Além disso, as categorias solicitam a reestruturação da carreira e a revogação de leis dos últimos governos, alegando falta de atenção do governo com os aposentados.

Outra demanda dos servidores é a recomposição do orçamento de investimento nas instituições de ensino, que segundo eles precisam de R$ 2,5 bilhões a mais para fechar o ano de forma adequada. A redução no orçamento deste ano em comparação com o governo anterior também tem sido motivo de preocupação para as categorias.

A reportagem apurou que as negociações entre o governo e os movimentos grevistas não avançaram no tema, demonstrando uma dificuldade em tratar das reivindicações das categorias. A mobilização crescente dos grevistas tem pressionado o governo a rever sua postura em relação aos aumentos salariais e ao orçamento das instituições de ensino. A categoria aguarda uma resposta efetiva do governo para resolver a situação e garantir melhores condições de trabalho e remuneração para os profissionais da educação.

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