Segundo o líder, a implementação de medidas rigorosas, como o fortalecimento da polícia e o aumento do contingente do Exército, foram fundamentais para conter a violência e desarticular as gangues Mara Salvatrucha (MS-13) e Barrio 18. Ele destacou que o país passou por uma transformação em poucas semanas e se tornou mais seguro do que qualquer outro do hemisfério Ocidental.
Apesar dos resultados positivos na redução da violência, a gestão de Bukele tem sido criticada por violações aos direitos humanos, principalmente devido ao regime de exceção decretado, que permite prisões sem ordem judicial e resultou na detenção de milhares de supostos membros de gangues. Organizações humanitárias alertam para a possibilidade de aprisionamento de inocentes e a superlotação carcerária.
Além disso, Bukele é alvo de críticas por eliminar contrapesos da democracia em El Salvador. Recentemente, a Assembleia Legislativa do país aprovou uma mudança na norma constitucional que facilita a aprovação de emendas à Constituição, gerando preocupações sobre a possibilidade de reeleição indefinida.
Apesar das controvérsias, a gestão de Bukele tem sido admirada por setores da direita em diversos países, incluindo o Brasil. Movimentos como o MBL enviaram representantes para acompanhar as eleições em El Salvador e parlamentares brasileiros, como Eduardo Bolsonaro, realizaram viagens ao país para estreitar relações.
Em meio a todo esse cenário, as declarações e ações de Nayib Bukele continuam gerando debates e críticas, enquanto o presidente se mantém firme em suas decisões e políticas de combate à violência e às organizações criminosas em El Salvador.