Angelo Martins Denicoli foi afastado de seu cargo como assessor especial na Prodesp, uma empresa de tecnologia da gestão estadual, após a Polícia Federal realizar uma operação em Colatina, no Espírito Santo, onde ele reside. A Prodesp confirmou o afastamento e informou que adota regime de teletrabalho para os colaboradores que atuam na área de tecnologia da informação.
A decisão para busca e apreensão contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também citou Angelo Martins Denicoli, apontando uma possível relação deste com o influenciador argentino Fernando Cerimedo, para disseminar desinformação sobre o sistema de votação brasileiro. Cerimedo, após a vitória de Lula contra Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições, alegou que as eleições brasileiras teriam sido fraudadas.
Eder Balbino, sócio de uma empresa em Uberlândia que colaborou com a equipe contratada pela sigla para auditar o processo eleitoral, também foi apontado como integrante do núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral do suposto grupo criminoso investigado. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que toda a investigação apontou para uma ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificar falsas narrativas sobre o sistema eleitoral brasileiro, e que está devidamente comprovada a relação entre Fernando Cerimedo e Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelas autoridades competentes apontam para uma grave tentativa de manipulação e desinformação no sistema eleitoral brasileiro, o que coloca em risco a integridade e a confiança do processo democrático no país. As medidas disciplinares tomadas pelo governo de Tarcísio de Freitas demonstram que as autoridades estão comprometidas em tomar as devidas providências para garantir a legitimidade das eleições e o funcionamento adequado da democracia no Brasil.