“Ninguém do crime organizado tem autoridade para me convocar para uma reunião. Não compactuamos com esse tipo de prática”, declarou Rocha Moya, militante do partido Morena, o mesmo do presidente do país.
Zambada alega que, no dia de sua captura, foi enganado ao aceitar viajar em um avião com o filho de “El Chapo” Guzmán, acreditando que se encontraria com Rocha Moya para resolver “diferenças entre líderes políticos”. No entanto, o narcotraficante afirma ter sido vítima de um sequestro e ter sido colocado à força em um avião que o levou aos Estados Unidos, onde foi detido pelas autoridades.
O filho de “El Chapo” já havia acordado sua rendição voluntária às autoridades americanas, mas surpreendeu ao chegar acompanhado de Zambada. Rocha Moya, por sua vez, explicou que estava em Los Angeles, Califórnia, no dia dos acontecimentos, refutando veementemente qualquer envolvimento nos eventos narrados pelo narcotraficante.
As acusações de Zambada foram recebidas com incredulidade por parte do governador e da população em geral, que veem nesses relatos uma clara tentativa de difamação e desestabilização do governo. A retórica adotada por Rocha Moya durante seu discurso foi de firmeza e rejeição às insinuações criminosas, buscando preservar sua imagem pública e a do presidente do país.