A reação de Castro foi rápida e contundente, criticando a postura do Itamaraty e defendendo de forma corporativista a Polícia Militar. O governador expressou sua insatisfação com o pedido de desculpas feito pelo ministério, apontando uma falha na atuação da polícia, e indicando estar satisfeito com o protocolo de abordagens armadas, mesmo em situações sem indícios objetivos de suspeita.
No entanto, a justificativa dada por Castro para a abordagem dos jovens negros levantou questionamentos, uma vez que só os rapazes negros foram revistados, sem uma justificativa clara por parte do governador. Sua declaração sobre o perfilamento racial por parte dos policiais foi considerada bizarra e inadequada para um representante público, que deveria dar o exemplo em questões de segurança e respeito aos direitos individuais.
O governador também acusou o Itamaraty de “avacalhar” a polícia do Rio, em uma declaração que gerou ainda mais controvérsias. A falta de diálogo e a postura agressiva de Castro em relação à diplomacia brasileira acabaram agravando a situação e colocando em xeque sua capacidade de lidar com questões delicadas relacionadas à segurança pública.
Em meio a essa polêmica, é importante que as autoridades envolvidas busquem soluções e diálogo, em vez de alimentar antagonismos e agravar a situação. O caso serve como um alerta para a necessidade de se repensar as políticas de segurança e as relações entre as diferentes esferas de governo, visando sempre o bem-estar e a integridade dos cidadãos.