O decreto de nomeação de Daniela foi publicado no Diário Oficial do Estado em 15 de março e foi assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Chicão (MDB). Ele estava como governador em exercício enquanto Helder Barbalho estava cumprindo agenda fora do Pará.
Daniela tem como função fiscalizar os gastos do governo de seu marido, recebendo um salário mensal de R$ 35 mil. Em meio à polêmica, o governador respondeu a questionamentos sobre a possibilidade de nepotismo no caso.
Durante a entrevista, Barbalho explicou: “O Tribunal de Contas é um órgão autônomo, é um outro poder. A decisão de escolha de qualquer conselheiro passa por algumas vagas que são distribuídas, existem vagas que são oriundas da indicação do governador, e outras, que são exclusivas da Assembleia Legislativo. Nesse caso, foi uma decisão da Alepa, dentro de sua autonomia. E algo que precisa ser dito, nada a respeito ao Helder Barbalho ela poderá julgar”.
Além do governador, a bancada de entrevistadores foi composta por Eduardo Belo, editor de Brasil do jornal Valor Econômico, Joelmir Tavares, repórter de política da Folha de S.Paulo, Laís Duarte, repórter da TV Cultura, Malu Delgado, chefe de reportagem da plataforma Sumaúma – Jornalismo do Centro Mundo, e Pedro Venceslau, analista de política da CNN Brasil. O programa também contou com a presença do cartunista Luciano Veronezi.
Os espectadores puderam acompanhar a entrevista ao vivo a partir das 22h, através da transmissão da TV Cultura, do site da emissora, do app Cultura Play e das redes sociais como Twitter, YouTube, Tik Tok e Facebook.
Em um debate esclarecedor, o governador detalhou sua posição em relação à nomeação de sua esposa, respondendo a dúvidas e questionamentos dos entrevistadores. A entrevista também abordou outros temas relevantes para a sociedade. A participação de Helder Barbalho no programa trouxe luz a um assunto que tem gerado discussões e controvérsias no cenário político e social do Pará.