Globo de Ouro celebra redenção em premiação marcada por diversidade e sucesso de Oppenheimer

Na noite deste domingo (7), o mundo do entretenimento parou para acompanhar a 81ª edição do Globo de Ouro. E o grande vencedor, para surpresa de muitos, foi o próprio prêmio. Com cinco troféus conquistados por “Oppenheimer” e quatro por “Succession”, o evento serviu para reabilitar a premiação mais popular de Hollywood, que nos últimos anos sofreu com escândalos e denúncias de corrupção.

Após três anos imerso em polêmicas, o Globo de Ouro parece ter feito as pazes com as indústrias de cinema e televisão dos Estados Unidos. A festa, que contou com a presença de grandes estrelas como Emma Stone, Meryl Streep e Leonardo DiCaprio, marcou um novo capítulo para o prêmio.

Para atrair as estrelas, foi preciso passar o prêmio da antiga Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood para as produtoras Penske Media Corp. e Eldridge, diversificar e aumentar o quadro de votantes, além de fazer um mea-culpa na cerimônia do ano passado.

Esta edição repaginada do Globo de Ouro se apresentou como uma novidade, rompendo com o passado conturbado que o assombrava. No entanto, a premiação não passou ilesa, com alguns momentos constrangedores e piadas que não foram bem recebidas pelos presentes.

Apesar disso, a premiação contou com vitórias importantes em termos de representatividade, com artistas asiáticos, indígenas e negros sendo reconhecidos. Essa diversidade trouxe uma nova perspectiva para o Globo de Ouro, que parece estar em busca de redenção.

No entanto, a verdadeira prova virá com a entrega do Oscar, em março, quando saberemos se o Globo de Ouro ainda serve como termômetro da temporada de prêmios hollywoodianos. O saldo até agora é positivo para a premiação, que ganhou mais uma temporada em sua saga de redenção.

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