Giorgia Meloni destaca importância do Dia da Memória para lembrar massacre das Foibe na Itália pós-Segunda Guerra Mundial

No último sábado, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, ressaltou a importância do 20º aniversário da lei que instituiu o “Dia da Memória”, em homenagem às vítimas do Massacre das Foibe, um dos episódios mais sombrios ligados à participação do país na Segunda Guerra Mundial.

O Massacre das Foibe ocorreu em 1947, logo após o término da 2ª Guerra Mundial, quando a ex-Iugoslávia desejava anexar a região italiana de Friulli-Venezia Giulia, no nordeste do país. Aqueles que se opunham a essa anexação eram executados pelo Exército do marechal Josip Broz Tito, primeiro-ministro da Iugoslávia na época.

As vítimas eram lançadas em buracos naturais formados pela erosão da água no solo da região, conhecidos como “foibe” pelos habitantes locais, daí o nome do massacre. Inicialmente, os alvos eram fascistas e anti-comunistas, porém logo civis italianos comuns também passaram a ser vítimas dessas atrocidades. Estima-se que entre 5 mil e 17 mil italianos tenham perdido a vida nesse período trágico.

Giorgia Meloni prestou homenagem às vítimas do Massacre das Foibe e ressaltou a importância de manter viva a memória desse acontecimento para que ele não seja esquecido. A lei que instituiu o “Dia da Memória” visa justamente recordar os eventos trágicos que marcaram a história da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e suas consequências. A data serve como um lembrete para que tais atrocidades não se repitam no futuro.

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