O Massacre das Foibe ocorreu em 1947, logo após o término da 2ª Guerra Mundial, quando a ex-Iugoslávia desejava anexar a região italiana de Friulli-Venezia Giulia, no nordeste do país. Aqueles que se opunham a essa anexação eram executados pelo Exército do marechal Josip Broz Tito, primeiro-ministro da Iugoslávia na época.
As vítimas eram lançadas em buracos naturais formados pela erosão da água no solo da região, conhecidos como “foibe” pelos habitantes locais, daí o nome do massacre. Inicialmente, os alvos eram fascistas e anti-comunistas, porém logo civis italianos comuns também passaram a ser vítimas dessas atrocidades. Estima-se que entre 5 mil e 17 mil italianos tenham perdido a vida nesse período trágico.
Giorgia Meloni prestou homenagem às vítimas do Massacre das Foibe e ressaltou a importância de manter viva a memória desse acontecimento para que ele não seja esquecido. A lei que instituiu o “Dia da Memória” visa justamente recordar os eventos trágicos que marcaram a história da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e suas consequências. A data serve como um lembrete para que tais atrocidades não se repitam no futuro.