Em entrevista à imprensa, Nunes relatou que, na época do assassinato de Marielle, acreditava que Rivaldo e o delegado Giniton Lages estavam no caminho correto para elucidar o crime. No entanto, com a prisão de Rivaldo e as investigações em andamento, o general se questiona sobre a dinâmica dos eventos e o suposto envolvimento de outras pessoas na trama.
A prisão de Rivaldo Barbosa gerou surpresa não apenas para Nunes, mas também para a população em geral, que se vê diante de um cenário complexo e repleto de reviravoltas. O general ressaltou a atuação cuidadosa de Giniton Lages na investigação, mencionando a captura dos executores do crime no período em que esteve à frente do caso.
Além disso, Nunes abordou a polêmica envolvendo a escolha de Rivaldo como chefe da Polícia Civil, destacando que a indicação foi sua, e não do interventor federal na segurança, general Walter Braga Netto. O general reforçou que, na época, não havia indícios que desabonassem a conduta de Rivaldo, e que sua nomeação seguiu critérios técnicos e de confiança.
Diante da complexidade do caso Marielle e das revelações recentes, a prisão de Rivaldo Barbosa levanta questionamentos sobre o papel das instituições de segurança e o envolvimento de agentes públicos em crimes de grande repercussão. A investigação continua em andamento, e as autoridades seguem em busca de respostas para esse episódio que marcou a história do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo.