A previsão de Azevedo é de que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná seja o responsável por cassar Moro, e em seguida o caso será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O colunista também destacou que a equipe de Moro já está preocupada em adiar o julgamento para depois de abril, quando a ministra Cármen Lúcia assume a presidência do TSE, o que poderia beneficiar o ex-juiz.
Porém, Azevedo ressaltou que mesmo que Moro consiga concorrer a cargos políticos daqui a oito anos, sua reputação política estará irremediavelmente comprometida. O colunista enfatizou que a ascensão do bolsonarismo como alternativa viável se deve à destruição do ambiente político promovida pela Lava Jato, da qual Moro foi protagonista.
Azevedo ainda pontuou que a atuação de Moro e Deltan Dallagnol na Lava Jato contribuiu para a criminalização da política no Brasil, tornando todos os políticos suspeitos de corrupção. O colunista criticou a postura moralista de Moro, que, segundo ele, não cumpriu com os valores pregados durante sua atuação na operação.
Em resumo, Azevedo concluiu que a trajetória política de Moro está fadada ao fracasso, e que o ex-juiz não se tornará mais do que um deputado comum, caso decida se candidatar novamente. O colunista destacou que a participação de Moro na política está terminada, e que ele não terá mais relevância como uma alternativa de poder.
