Gabinete de crise em São Paulo adota medidas para combater a má qualidade do ar em meio a emergência por queimadas.

O gabinete de crise do Governo de São Paulo realizou mais uma reunião nesta terça-feira no CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências na Defesa Civil) e anunciou novas diretrizes para lidar com a situação de emergência causada pelas queimadas e a baixa qualidade do ar no estado.

Uma das medidas adotadas foi a suspensão temporária da queima para a despalha de cana, queima fitossanitária ou para manejo, exceto em casos de implantação de aceiros para evitar a propagação do fogo e situações de finalidade fitossanitária aprovadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Além disso, a população foi orientada a evitar atividades físicas ao ar livre e aumentar a ingestão de água, especialmente crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, que devem ficar atentas às recomendações de proteção durante o tempo seco.

Com a classificação de nível de emergência para as queimadas em quase todo o território paulista até o próximo sábado, as autoridades destacaram a importância do uso de máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100 em regiões afetadas, a fim de reduzir a inalação de partículas nocivas.

A piora na qualidade do ar em São Paulo, que colocou a cidade como a mais poluída do mundo por dois dias consecutivos, é resultado da atuação de uma massa de ar quente, seco e estável, juntamente com a ausência de chuvas, o que dificulta a dispersão dos poluentes.

As secretarias de Estado da Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, a Cetesb e a Defesa Civil estão trabalhando para combater os focos de incêndio, realizar o monitoramento da qualidade do ar e avaliar os riscos à saúde da população. Todas as recomendações estão sendo compartilhadas com os municípios paulistas para garantir a segurança e bem-estar da população diante desse cenário desafiador.

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