Diante desse cenário desolador, os frigoríficos brasileiros, concorrentes no mercado, decidiram unir forças para enfrentar os desafios logísticos impostos pelas enchentes. O presidente do Sindicarne (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados) de Santa Catarina, José Ribas, revelou que as empresas do setor estão trabalhando em parceria para garantir o fornecimento de ração e água às granjas de frangos e suínos que foram afetadas pela catástrofe natural.
Ribas lamentou a perda de suínos e aves nas fazendas gaúchas atingidas pelas enchentes, ressaltando a gravidade da situação. No entanto, ele ressaltou que ainda não é possível quantificar o tamanho dos prejuízos causados pelas cheias no estado. Segundo o presidente do Sindicarne, quatro fábricas de frango e suínos permanecem paralisadas, enquanto outras seis estão gradualmente retomando suas operações.
Diante desse contexto, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) se mantém atenta à situação, embora não tenha fornecido informações detalhadas sobre o número de unidades afetadas pelas enchentes. Na segunda-feira, estimava-se que pelo menos dez fábricas estavam paralisadas ou operando parcialmente em decorrência dos impactos das chuvas.
A solidariedade e a cooperação entre os frigoríficos concorrentes demonstram a importância de se unir em tempos de crise para superar os desafios e minimizar os danos causados por desastres naturais. Essa atitude conjunta reflete o compromisso do setor em garantir a segurança alimentar e o abastecimento da população, mesmo diante das adversidades enfrentadas no Rio Grande do Sul.