Além das questões relacionadas à hidrologia, uma das grandes preocupações no momento era em relação ao risco geológico. Com o solo já encharcado devido aos recentes eventos de chuva extrema que atingiram a porção centro-norte do RS, o retorno das chuvas em um solo já saturado poderia acarretar novos deslizamentos em áreas de encosta.
Os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul já eram expressivos, tendo deixado 151 mortos, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil às 12h da quinta-feira. O número de pessoas afetadas pela tragédia chegava a 2.281.774, com 538.167 desalojados e 77.199 pessoas abrigadas.
A previsão da Climatempo apontava para uma situação preocupante, com a intensificação das chuvas e o agravamento das condições climáticas em diversas regiões do estado. A população local estava mobilizada para enfrentar os desafios trazidos pela natureza e buscava apoio das autoridades para lidar com as consequências das enchentes e deslizamentos.
Diante desse cenário de calamidade, era fundamental que medidas de prevenção e assistência fossem adotadas com urgência, visando minimizar os danos causados pelas chuvas intensas e garantir a segurança e o bem-estar da população atingida. A solidariedade e a união de esforços se mostravam essenciais para superar mais essa adversidade enfrentada pelos moradores do Rio Grande do Sul.