Os palestinos em Jabalia estão cercados por tropas israelenses, que afirmam estar realizando uma operação para evitar a reorganização do grupo terrorista Hamas no norte do território palestino. De acordo com Israel, foram encontradas armas e infraestrutura militar no local.
A situação no campo de refugiados é crítica, com relatos de que ninguém pode entrar ou sair sem ser baleado. Organizações como os Médicos sem Fronteiras alertam para a gravidade da situação, com pessoas passando fome e o medo constante de serem atingidas pelos bombardeios.
Desde o início da guerra, mais de 150 pessoas já foram mortas em Jabalia, e o número de vítimas palestinas chega a mais de 42 mil em toda a Faixa de Gaza. Os ataques de Israel atingiram não apenas alvos militares, mas também áreas residenciais, resultando em um alto número de mortos e feridos.
As Nações Unidas têm alertado para a destruição generalizada em Gaza, com cerca de dois terços das construções no território devastadas. A situação de fome é crítica entre os 2 milhões de habitantes locais, que não têm para onde ir diante da violência em curso.
Além disso, as ações de Israel têm colocado em risco a campanha de vacinação contra a poliomielite realizada pelas Nações Unidas em Gaza. O Hamas acusa Tel Aviv de punir os civis palestinos pelo conflito, enquanto Israel enfatiza que seus alvos são militares e não civis.
Paralelamente aos ataques em Gaza, Israel também ordenou que moradores de vilarejos no sul do Líbano deixem suas casas, em uma tentativa de garantir a segurança dos residentes do norte do país, alvos frequentes dos ataques do grupo Hezbollah. A situação no Oriente Médio segue crítica, com milhares de vidas em risco e um cenário de devastação e violência em curso.