O superintendente Claudinei Salomão, em entrevista à imprensa, explicou que, dentre os 30 profissionais envolvidos na tarefa de identificação dos corpos, metade do processo já foi concluído até esta segunda-feira (12). A identificação tem sido feita principalmente por meio das digitais, com o auxílio de equipes da Polícia Civil de São Paulo. Salomão destacou que o governo paulista irá realizar uma coletiva de imprensa às 18h para fornecer mais detalhes sobre o andamento dos trabalhos.
De acordo com o superintendente, o processo de identificação tem sido ágil, em parte devido ao menor número de casos que exigem identificação odontológica ou análise de DNA. Salomão ressaltou a importância da colaboração entre os estados, já que alguns corpos foram identificados como sendo de indivíduos de outros locais. Ele elogiou a participação de cerca de 30 profissionais, incluindo médicos legistas, odontologistas forenses, radiologistas, papiloscopistas e outros auxiliares, que têm se revezado na tarefa.
O trabalho de necropsia tem sido essencial para identificar as vítimas, determinar o sexo, avaliar o grau de carbonização, identificar lesões principais e quaisquer características identificativas dos corpos. Além das digitais, as informações são enviadas para o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, que realiza confrontos e recebe dados de outros estados quando necessário.
Até o momento, 51 famílias das vítimas já foram acolhidas para fornecer informações que auxiliem no processo de identificação, incluindo material biológico para coleta de DNA. Até o momento, o DNA de 28 famílias em São Paulo e de outras 17 em Cascavel (PR) já foram coletados. As equipes da Defesa Civil do estado têm prestado assistência durante todo o processo, visando auxiliar as famílias das vítimas nesse momento de tragédia e dor.