Os relatos de pessoas como Regina Celi Moreira, moradora do Jacaré, e Tânia Maia da Silva, catadora de material reciclável no morro do Caracol, na Penha, mostram a realidade dura enfrentada por muitos cariocas. A falta de alimentos é um problema real e urgente que afeta principalmente as comunidades mais carentes da cidade.
A pesquisa também revela que a fome é maior nos lares chefiados por pessoas desempregadas, de renda per capita baixa, pessoas negras e famílias comandadas por mulheres. A desigualdade social se reflete na distribuição de programas alimentares, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias e hortas comunitárias, que não estão conseguindo atender adequadamente à demanda.
A Prefeitura do Rio de Janeiro se compromete a combater a fome e a insegurança alimentar na cidade, destacando a criação de mais cozinhas comunitárias e a expansão dos restaurantes populares. No entanto, é necessário um esforço conjunto da sociedade e do poder público para mitigar essa realidade preocupante que assola uma parcela significativa da população carioca. A fome não pode ser ignorada e é fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança alimentar de todos os cidadãos.