De acordo com as informações obtidas, Bruno teria discutido com a mãe antes de esganá-la. Após o crime, ele ainda teve a audácia de publicar mensagens de luto nas redes sociais, o que causou revolta entre os demais familiares da vítima. Essa atitude levantou suspeitas sobre as verdadeiras intenções de Bruno e trouxe à tona um cenário perturbador.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno vinha pressionando Márcia para que arcasse com seus diversos gostos e desejos, sendo um deles a mensalidade de um curso de medicina, mesmo sabendo que sua mãe trabalhava como auxiliar administrativa e não teria condições de sustentar tal despesa. Além disso, o promotor Renato dos Santos Gama afirmou que o acusado exigia constantemente bens materiais e dinheiro para seus gastos pessoais.
A investigação revelou que as constantes discussões entre mãe e filho giravam em torno do imóvel da família. Bruno queria vender ou alugar o local, localizado em uma região de baixa renda, para se mudar para um bairro nobre, onde ele se sentisse menos humilhado na presença de amigos. Essa cobiça por luxos e exigências desmedidas teriam sido o estopim para o terrível desfecho.
Por outro lado, o advogado de defesa de Bruno, Anderson Real, declarou que as acusações do Ministério Público não possuem provas suficientes para incriminar o jovem. Segundo ele, as motivações financeiras não foram comprovadas e a investigação não encontrou indícios concretos de envolvimento do acusado em um possível plano para lucrar com um seguro de vida da mãe.
Em meio a todas essas reviravoltas e revelações perturbadoras, a família e a comunidade de Guarujá aguardam ansiosamente por respostas e por justiça diante de um crime tão brutal e inimaginável.