Quando foi para a faculdade de medicina, parou de beber para provar a si mesmo que não era um problema, mas ao retomar o hábito durante sua residência, sentiu que o álcool o afetava de forma diferente. Ele começou a beber mais e a se sentir incapaz de parar, o que o levou a buscar ajuda e a se manter sóbrio desde então.
O distúrbio de uso do álcool é uma condição altamente hereditária e pesquisas sugerem que ter um parente com o distúrbio aumenta a probabilidade de um indivíduo desenvolver o problema. Cerca de 50% do risco vem dos genes, mas fatores ambientais e familiares também desempenham um papel importante.
Os genes também influenciam a forma como o corpo processa o álcool, o que pode tornar a bebida desagradável para algumas pessoas, diminuindo o risco de desenvolver o distúrbio de uso do álcool. No entanto, pessoas com alta tolerância ao álcool têm um risco maior, pois tendem a beber mais.
O ambiente familiar na infância e a idade em que uma pessoa começa a beber também são fatores de risco para o desenvolvimento do alcoolismo. Exposição precoce ao álcool pode modificar o cérebro em desenvolvimento, aumentando o risco de dependência mais tarde.
Os especialistas recomendam a abstinência total do álcool para eliminar o risco de distúrbio de uso do álcool. Aqueles que não pretendem parar de beber devem fazê-lo com moderação, estabelecendo limites pessoais e buscando ajuda profissional se necessário.
Stephen, por exemplo, encontrou ajuda em sua esposa e está sóbrio há sete anos. Ele reconhece que, muitas vezes, as pessoas não reconhecem o alcoolismo em si mesmas, mas buscar ajuda é fundamental para superar esse problema. É importante olhar para os fatores genéticos e ambientais que podem influenciar o desenvolvimento do distúrbio de uso do álcool e estar atento aos sinais e sintomas para não negligenciar a gravidade do problema.