Essa decisão do ex-presidente argentino gerou repercussão, principalmente pelo momento político conturbado que a Venezuela enfrenta. Fernández aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância de que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aceite os resultados das eleições que ocorrerão no próximo domingo. Ele citou o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o correto a se fazer após uma derrota eleitoral é aceitar o resultado de forma pacífica.
As eleições na Venezuela estão sendo aguardadas com grande expectativa, já que Maduro enfrentará como principal rival Edmundo González Urrutia. No entanto, há controvérsias envolvendo a opositora María Corina Machado, que não pôde concorrer devido a uma inabilitação política imposta pelas autoridades governamentais. Essa interferência na candidatura de opositores tem gerado protestos e críticas por parte de figuras políticas importantes, como o próprio Lula.
Em meio a essas discussões, as declarações de Maduro sobre a possibilidade de um “banho de sangue” caso não seja reeleito têm gerado preocupação e tensão. O cenário eleitoral na Venezuela é acompanhado de perto por diversos atores políticos e observadores internacionais, que buscam garantir que o processo eleitoral seja conduzido de forma justa e democrática. A recusa de Fernández em participar como observador eleitoral foi interpretada por muitos como um gesto de cautela e prudência diante do atual contexto político conturbado no país vizinho.
