Skiba, que trabalhava 12 horas por dia no local, foi diagnosticado com câncer pulmonar em 2005 e faleceu em 2008, aos 43 anos. Sua família se juntou a outras vítimas em busca de reconhecimento e compensação, enfrentando as regras do Programa de Saúde do World Trade Center, que excluíam pacientes diagnosticados antes de 2005.
Essa luta por reconhecimento não é exclusiva da família Skiba. Matthew McCauley, que também atuou no resgate do World Trade Center, perdeu vários amigos para cânceres relacionados ao trabalho no local. A determinação do período de latência para a ligação entre os casos e a exposição a substâncias tóxicas tem sido um desafio. Lyall A. Gorenstein, especialista em câncer de pulmão, destaca a presença de amianto no local como um fator complicador.
Nilda Macri, esposa de uma vítima do 11 de setembro, também enfrentou os desafios do programa de saúde. O marido, Frank Macri, sofreu consequências devastadoras após os atentados, incluindo um diagnóstico de câncer de pulmão que o levou à morte em 2007. Nilda lutou incansavelmente por reconhecimento e compensação, refletindo a angústia de famílias que buscam justiça após a tragédia.
Apesar dos obstáculos e das indicações de revisão nas políticas do programa de saúde, as famílias continuam a lutar por reconhecimento e honra para os seus entes queridos. O legado de heroísmo e sacrifício daqueles que atuaram no World Trade Center continua a inspirar gerações, como no caso de Matt Skiba, filho de David, que busca honrar a memória de seu pai através de sua carreira e luta por justiça.