Segundo a família, a discriminação sofrida foi claramente motivada por preconceito racial. A mãe do menino afirmou: “Somos negros, mas somos honestos. Isso foi racismo, preconceito”. O advogado da família, José Luiz de Oliveira Júnior, destacou a responsabilidade da loja no incidente, apontando a falta de treinamento adequado dos funcionários e a postura agressiva de alguns deles.
A empresa, por sua vez, emitiu uma nota de esclarecimento nas redes sociais, mas acabou recebendo duras críticas e optou por remover seus perfis online. No comunicado, a loja afirmou ter oferecido suporte à família e proposto um diálogo para resolver a situação, mas a mãe da criança preferiu compartilhar vídeos do ocorrido nas redes sociais.
Apesar disso, a empresa ressaltou que não compactua com atitudes discriminatórias ou preconceituosas e que está conduzindo uma investigação interna para apurar o caso. O funcionário envolvido no incidente está recebendo orientações e, se constatada qualquer irregularidade, medidas serão tomadas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.
O advogado da família enfatizou a gravidade do incidente, destacando a violação dos direitos fundamentais e a necessidade de combater o preconceito em todas as esferas da sociedade. A família enfrentou a discriminação com coragem e determinação, e agora busca na justiça a reparação pelos danos sofridos. A luta contra o racismo e a discriminação continua, e é dever de todos combater essas práticas intoleráveis em nossa sociedade.