No entanto, após saírem de Olímpia, a família ficou incomunicável, sem responder às mensagens de amigos e familiares. O desaparecimento chamou a atenção da polícia, que iniciou buscas para tentar encontrar o trio. Infelizmente, quatro dias depois, os corpos de pai, mãe e filha foram encontrados mortos em Votuporanga, cidade a 80 km de São José do Rio Preto.
De acordo com as investigações, o carro da família passou por um radar em Mirassol, localidade a 15 km de Rio Preto, que não fazia parte do trajeto que eles deveriam percorrer. O veículo foi encontrado em meio a um canavial no bairro Cruzeiro, e todos os três membros da família apresentavam marcas de tiros de pistola calibre 9 mm.
O caso ganhou contornos ainda mais sombrios quando foi revelado que a adolescente Isabelly tentou ligar para o 190 no dia do desaparecimento, mas a chamada não foi completada. Além disso, policiais afirmam que Mirele e Isabelly podem ter sido mortas por serem testemunhas do crime.
A situação se torna ainda mais obscura quando a polícia descobre que o pai, Anderson, tinha uma mochila com drogas e que teria ido até o canavial para entregá-la a um suspeito. Isso fez com que a Polícia Civil de Olímpia também investigasse se o mecânico estaria envolvido em atividades ilícitas.
Ao investigar o passado de Anderson, foi descoberto que ele já havia sido condenado a dois anos de prisão por tráfico de drogas em 2015, cumprindo pena em regime aberto. Essa informação levou as autoridades a suspeitarem que o mecânico ainda estivesse envolvido com o crime.
Assim, o desaparecimento e morte dessa família chocou a região de Olímpia e São José do Rio Preto, levantando questões sobre a segurança e o papel das autoridades no combate ao tráfico de drogas e à violência. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas sobre esse trágico caso.