Família de Guilherme, torcedor mirim do Vasco, é assaltada após jogo em São Januário

A família do pequeno Guilherme Gandra Moura, de 9 anos, passou por momentos de terror ao ser assaltada na noite desta quarta-feira (6) ao sair do estádio São Januário, após a vitória do Vasco por 2 a 1 contra o Bragantino. Mãe do torcedor mirim, Tayane Gandra relatou que os ladrões colocaram um revólver na casa e não respeitaram a presença do filho no carro. Eles levaram relógios, celulares e uma aliança, causando muito terror psicológico à família.

Guilherme Gandra Moura ficou famoso nas redes sociais após um emocionante reencontro com a mãe ao despertar do coma, causado por uma pneumonia, em junho deste ano. O menino também é conhecido por ser torcedor mascote do Vasco e por sofrer de uma doença rara chamada epidermólise bolhosa distrófica, que o torna mais sensível a lesões na pele, vias aéreas e mucosas.

Antes do assalto, o dia de Guilherme havia sido marcado por momentos de alegria e emoção. Durante a tarde, ele cortou o cabelo e vestiu o uniforme vascaíno em preparação para a partida, e na chegada ao estádio, foi recebido com gritos de incentivo dos torcedores que o reconheceram. No hospital, ele recebeu visitas de jogadores do Vasco e de Rodrigo Dinamite, filho do ídolo Roberto Dinamite, e recentemente conheceu o presidente Lula durante uma viagem a Brasília.

A epidermólise bolhosa é uma doença genética caracterizada pela fragilidade da pele e mucosas, causando feridas e bolhas que podem ser graves. Guilherme e outros pacientes com esta condição exigem cuidados especiais e enfrentam desafios diários.

O incidente do assalto à família de Guilherme Moura mostra como momentos de alegria e superação podem ser interrompidos por situações de violência e terror. A comunidade unitecana e os amantes do futebol lamentam o ocorrido e se solidarizam com a família do pequeno torcedor, desejando que ele continue sua luta e superação diante dos desafios impostos pela doença e pelas dificuldades enfrentadas.

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