Guilherme Gandra Moura ficou famoso nas redes sociais após um emocionante reencontro com a mãe ao despertar do coma, causado por uma pneumonia, em junho deste ano. O menino também é conhecido por ser torcedor mascote do Vasco e por sofrer de uma doença rara chamada epidermólise bolhosa distrófica, que o torna mais sensível a lesões na pele, vias aéreas e mucosas.
Antes do assalto, o dia de Guilherme havia sido marcado por momentos de alegria e emoção. Durante a tarde, ele cortou o cabelo e vestiu o uniforme vascaíno em preparação para a partida, e na chegada ao estádio, foi recebido com gritos de incentivo dos torcedores que o reconheceram. No hospital, ele recebeu visitas de jogadores do Vasco e de Rodrigo Dinamite, filho do ídolo Roberto Dinamite, e recentemente conheceu o presidente Lula durante uma viagem a Brasília.
A epidermólise bolhosa é uma doença genética caracterizada pela fragilidade da pele e mucosas, causando feridas e bolhas que podem ser graves. Guilherme e outros pacientes com esta condição exigem cuidados especiais e enfrentam desafios diários.
O incidente do assalto à família de Guilherme Moura mostra como momentos de alegria e superação podem ser interrompidos por situações de violência e terror. A comunidade unitecana e os amantes do futebol lamentam o ocorrido e se solidarizam com a família do pequeno torcedor, desejando que ele continue sua luta e superação diante dos desafios impostos pela doença e pelas dificuldades enfrentadas.