Falta de compensações previstas em acordo de compra de aeronaves da Defesa gera polêmica entre Brasil e EUA

Na última quarta-feira, um documento oficial foi divulgado apontando a ausência das compensações de tecnologia, industrial e comercial mencionadas no despacho do ministro da Defesa. Segundo a legislação brasileira de 2012, a Lei nº 12.598 prevê que a aquisição de produtos ou serviços para a Defesa deve contemplar essas compensações. Um exemplo disso foi a compra dos caças Gripen pela Força Aérea Brasileira, que incluiu treinamento de mão de obra e transferência de tecnologia.

Além disso, o documento mencionava o interesse dos Estados Unidos em melhorar a segurança de um “parceiro regional”, no caso o Brasil. A venda proposta de aeronaves UH-60M Black Hawk seria parte dessa estratégia, visando apoiar a política externa e os objetivos de segurança nacional dos EUA, ao mesmo tempo em que fortalece a segurança de um importante aliado na América do Sul.

Diante disso, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, autorizou, com base em um decreto específico, a dispensa da exigência de compensações tecnológicas, industriais e comerciais na importação das aeronaves UH-60M Black Hawk. Essa medida foi tomada de forma excepcional, destacando a importância estratégica dessa aquisição para os interesses de segurança nacional.

O helicóptero UH-60M Black Hawk é uma importante aquisição para as Forças Armadas brasileiras, proporcionando capacidades de transporte e operações especiais avançadas. Essa aeronave é fundamental para as missões de defesa e segurança do país, ampliando as possibilidades e a efetividade das operações realizadas pelas Forças Armadas.

Portanto, a decisão de dispensar as compensações tecnológicas e industriais na importação dessas aeronaves reflete um compromisso com a segurança e defesa nacional, garantindo as condições necessárias para fortalecer as capacidades operacionais das Forças Armadas brasileiras.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo