A empresa chinesa Deye lidera o mercado com 22% do volume comercializado, seguida de perto pela Goodwe, com 18% do mercado, focando em projetos de grande escala. Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, destacou que o Brasil já é reconhecido como uma potência na implementação de projetos de energia solar e que, com a redução contínua dos custos, mais pessoas estão investindo nessa fonte de energia sustentável.
No primeiro semestre deste ano, o valor do watt-pico (Wp) registrou uma queda de 9%, com um preço médio de R$ 2,66. Essa redução nos preços é atribuída principalmente ao barateamento do polissilício, material utilizado na fabricação das placas solares.
O relatório também apontou que estados como Rondônia e Roraima apresentaram os preços mais baixos, sendo R$ 2,30 e R$ 2,34 por Wp, respectivamente. Roraima, inclusive, registrou uma queda de 15% nos valores no período, mesma variação observada no Rio Grande do Sul.
No entanto, Minas Gerais foi o único estado que registrou um aumento de preços (2%) no ano, fechando o semestre acima de R$ 3 por Wp. Esse cenário revela a dinâmica do mercado de energia solar no Brasil, com diferentes regiões apresentando variações nos preços das placas solares.
A tendência é que a demanda por energia solar continue crescendo no país, impulsionada pelos avanços tecnológicos e pela crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade. Nesse sentido, a competição entre fabricantes nacionais e estrangeiros tende a se intensificar, com potencial para trazer benefícios tanto para consumidores quanto para o meio ambiente.