Bolsonaro, como representante do reacionarismo mais extremo, não é algo inédito na política brasileira ou na história mundial. Sempre existirão indivíduos que manipulam os sentimentos de tristeza de outras pessoas em benefício próprio, assim como também há aqueles que exploram os sentimentos de alegria de forma disruptiva e muitas vezes questionável. O verdadeiro perigo para as democracias contemporâneas reside nas forças reacionárias, não nas revolucionárias.
Em meio a esse contexto, Eduardo Bolsonaro surge como uma figura controversa ao atacar adversários políticos de seu pai, como é o caso de Marçal. A atitude do filho em se distanciar de Marçal, mesmo após ter gravado um vídeo com ele, mostra uma estratégia política de se posicionar contra possíveis ameaças que possam surgir na corrida eleitoral. Eduardo ressalta a importância de tomar partido e adotar um discurso alinhado, destacando a complexidade do cenário político atual e os desafios enfrentados por seu pai.
Essa narrativa reforça a polarização política existente no Brasil, evidenciando como a retórica inflamada e os confrontos ideológicos continuam pautando o debate público. A postura de Eduardo Bolsonaro em relação a Marçal e seu discurso incisivo revelam as tensões e estratégias presentes na política brasileira contemporânea, na qual as alianças e as rivalidades se tornam cada vez mais crucial para a sobrevivência política.