Após a morte de Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero no mês passado, vários candidatos buscam substituí-lo e seguem discutindo suas propostas econômicas. Muitos dos postulantes afirmam que pretendem seguir a política de autossuficiência econômica de Raisi, bem como fortalecer os laços comerciais com a Ásia. Por outro lado, há aqueles que defendem a ampliação das relações com o mundo, mas sem oferecer medidas concretas para lidar com as sanções impostas ao país.
Durante os três anos de mandato de Raisi, a economia iraniana conseguiu se recuperar de uma queda causada pela reimposição de sanções em 2018. O crescimento atingiu um pico de 5,7% no último ano, impulsionado principalmente pelo setor de energia, com um aumento significativo na produção de petróleo. No entanto, sem os hidrocarbonetos, o crescimento teria sido menor e a balança comercial do país teria registrado um déficit maior.
O desemprego no Irã está em torno de 7,6%, segundo dados do Banco Mundial, uma melhora em relação aos 9,6% registrados quando Raisi assumiu o cargo. No entanto, muitos empregos formais oferecem salários baixos, o que significa que o número real de pessoas sem empregos adequados para sustentar suas famílias pode ser ainda maior.
A situação econômica do Irã continua sendo um desafio para as autoridades e os candidatos que buscam liderar o país, com a necessidade de diversificar a economia e reduzir a dependência do petróleo como principais questões a serem enfrentadas. É crucial que as políticas econômicas adotadas no futuro levem em consideração esses desafios para garantir o crescimento e a estabilidade do país.