Relembrando o caso, a tragédia ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro, quando Gabriela estava reunida com um grupo de amigos em um ponto tradicional de encontro de jovens na cidade. Segundo relatos, um dos jovens do grupo teria jogado um galão de álcool contra o acendedor do narguilé, resultando em uma explosão que atingiu os cinco amigos presentes. Três deles precisaram de atendimento médico na Santa Casa da cidade, incluindo Gabriela, que foi inicialmente internada em estado grave na UTI e posteriormente transferida para um hospital especializado em queimaduras em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Além de Gabriela, um adolescente de 16 anos também foi internado devido às queimaduras, mas recebeu alta na mesma semana. A terceira vítima do incidente recebeu atendimento médico e foi liberada no mesmo dia, por sorte sem ferimentos mais graves.
O caso gerou comoção e repercussão na cidade, levantando discussões sobre os perigos do uso irresponsável de narguilé e substâncias inflamáveis. A comunidade local tem se mobilizado para prestar apoio à família de Gabriela, bem como para conscientizar sobre os riscos envolvidos em atividades desse tipo.
A Polícia Civil continua apurando as circunstâncias exatas que levaram à explosão e, segundo fontes próximas à investigação, aguarda a conclusão de laudos periciais e o depoimento de testemunhas para esclarecer os detalhes do ocorrido. A expectativa é de que o desfecho do inquérito traga respostas tanto para a família de Gabriela quanto para a comunidade de Andradina, que busca entender e superar essa triste ocorrência.