Após o fracasso da contraofensiva ucraniana no “front” sul diante da sólida defesa russa, as tropas de Moscou retomaram a iniciativa desde o outono e estão atacando vários setores, em especial o leste. O Exército russo, com mais recursos humanos e munições, tem avançado lentamente no terreno, conquistando cidades como Kupiansk, Bakhmut, Avdiïvka e Marinka, mesmo sofrendo grandes baixas de homens e material.
A situação no “front” é desoladora, com os soldados ucranianos lutando para defender o território após dois anos de combates exaustivos, enfrentando condições climáticas adversas e bombardeios constantes sobre as trincheiras. A exaustão é evidente, com soldados que estão na linha de frente desde o início das hostilidades em 24 de fevereiro de 2022, enfrentando dificuldades para se manterem em pé. Além disso, as dificuldades para substituir os mortos e feridos e a escassez de voluntários têm agravado a situação.
O major responsável pelas operações afirma que a situação não é simples e que o inimigo é muito forte e poderoso, mas que farão todo o possível para contê-lo e vencê-lo. A realidade no terreno de batalha contradiz as expectativas criadas pela mídia, evidenciando a gravidade do conflito para a sociedade ucraniana.
Neste contexto, as forças ucranianas enfrentam um desafio cada vez maior para se manterem firmes diante do avanço russo, em um conflito que parece longe de uma resolução pacífica. A incerteza e o desespero dominam o cenário de guerra na Ucrânia, com a população e as tropas aguardando com apreensão o desdobramento dessa trágica história.”