Além disso, a China, um dos principais envolvidos indiretos no conflito, prometeu não fornecer armas à Rússia, mas tem sido acusada pelos Estados Unidos de apoiar Moscou com inteligência via satélite, chips e equipamentos. Essa postura chinesa levou a uma tensão ainda maior entre as potências globais e pode complicar ainda mais a resolução do conflito.
A relação entre Rússia e China também ficou em evidência com a recente notícia de que a Rússia se tornou o principal fornecedor de gás da China e vende petróleo ao país. Analistas internacionais apontam que o desenrolar do conflito entre Rússia e Ucrânia está diretamente ligado ao aprofundamento dessa relação bilateral.
Diante desse cenário, os Estados Unidos anunciaram um aumento das tarifas sobre produtos chineses, numa tentativa de pressionar o presidente chinês, Xi Jinping. Enquanto isso, os europeus lançaram investigações antidumping contra a China. Analistas acreditam que Xi Jinping está adotando uma estratégia de equilíbrio, tentando se alinhar à Rússia e estabilizar os laços com o ocidente para impulsionar a economia chinesa, que vem perdendo força.
Assim, as complexidades e tensões geopolíticas envolvendo Rússia, Ucrânia, China, Estados Unidos e Europa têm criado um cenário instável e imprevisível, com desdobramentos que podem impactar significativamente a ordem mundial e a economia global.