De acordo com as informações fornecidas pelo Exército israelense, a operação teve como objetivo principal criar uma zona-tampão ao longo da fronteira com Gaza, a fim de evitar futuros ataques e fortalecer a segurança das comunidades israelenses. Dessa forma, as forças militares de Israel realizaram uma série de incursões que resultaram na divisão física da Faixa de Gaza em duas partes, separando-a em Norte e Sul.
A ação militar foi uma resposta direta às recentes atividades terroristas executadas pelo grupo Hamas, que têm se intensificado nos últimos meses. Ataques com foguetes e disparos frequentes contra cidades israelenses têm causado preocupação e insegurança na região. Com essa nova estratégia adotada pelo Exército de Israel, espera-se que a capacidade do Hamas de lançar ataques seja significativamente reduzida.
No entanto, a medida tomada pelo Exército israelense não veio sem críticas e controvérsias. Alguns especialistas e grupos de direitos humanos argumentam que a operação militar pode agravar ainda mais o conflito entre Israel e Palestina, aumentando a tensão na região e prejudicando ainda mais a população de Gaza, que já sofre com as consequências da ocupação de Israel.
Nesse sentido, a divisão física da Faixa de Gaza também pode dificultar a movimentação e acesso dos palestinos à assistência médica, educação e outras necessidades básicas. As organizações internacionais já se manifestaram preocupadas com a situação humanitária e pedem a Israel que adote medidas para garantir a segurança e o bem-estar da população de Gaza.
Apesar das controvérsias envolvendo a operação militar, o Exército de Israel sustenta que a medida é necessária para combater o terrorismo e garantir a segurança das comunidades israelenses. A divisão física da Faixa de Gaza é considerada uma estratégia defensiva, que visa controlar e reduzir a capacidade de ataque do Hamas. Resta agora acompanhar de perto as repercussões dessa ação e esperar por uma possível diminuição da violência na região.