Ricardo Nunes exagerou ao afirmar que está incentivando o transporte coletivo na cidade, mencionando obras em corredores de ônibus e a pintura de faixas, medidas consideradas paliativas por especialistas. Já Guilherme Boulos foi questionado sobre a ditadura na Venezuela, mas se omitiu em suas respostas, gerando críticas de outros pré-candidatos.
O ex-coach Pablo Marçal distorceu fatos ao negar uma condenação existente contra ele, gerando polêmica durante o debate. Marçal foi condenado em 2010 por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos e, apesar de colaborar com o grupo, teve sua pena extinta em 2018 por prescrição retroativa.
Datena foi outro pré-candidato que chamou a atenção no debate, insistindo em promessas genéricas para a cidade e desviando de perguntas sobre suas propostas para áreas como saúde e educação. Tabata cometeu uma imprecisão ao mencionar um boletim de ocorrência registrado pela esposa de Nunes por agressão, levantando questões sobre a veracidade da acusação.
O debate foi marcado por tensões e trocas de acusações entre os pré-candidatos, mostrando a polarização e instabilidade presentes no cenário político de São Paulo. As discussões revelaram a falta de consenso e a dificuldade dos candidatos em apresentar propostas concretas para os desafios da cidade. O eleitorado fica agora com a difícil tarefa de analisar as declarações e decidir em quem confiar para governar a maior cidade do país.