Além da criação da CNE, Prates também está considerando retomar sua atividade como consultor, focando em projetos de energia eólica offshore, especialmente para grupos estrangeiros. Sua demissão da Petrobras, decidida pelo presidente Lula após um processo de desgaste, envolveu uma reunião com Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, ambos desafetos do ex-presidente da estatal de petróleo.
Para substituir Prates na presidência da Petrobras, foi indicada Magda Chambriard, ex-presidente da ANP durante o governo de Dilma Rousseff. Questionado sobre seu futuro, Prates afirmou que não é possível tomar decisões abruptas e que ainda precisa consultar pessoas de confiança antes de definir seus próximos passos.
A criação da Confederação Nacional de Energia e a possibilidade de retomar suas atividades como consultor mostram que Jean Paul Prates está buscando novas formas de atuação no setor energético após sua saída da Petrobras. Sua trajetória e experiência na área certamente serão importantes nesse novo capítulo de sua carreira.