Ex-ministro chama minuta de “lixo” em depoimento ao TSE, mas seu valor é evidenciado na CPMI dos Atos Golpistas.

Em um recente depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro denunciou a existência de um texto que ele se referiu como “lixo”, “loucura” e “folclore”. No entanto, contrariando suas próprias palavras, o mesmo documento foi encontrado na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e acabou sendo fundamental para tornar Jair Bolsonaro inelegível até o ano de 2030.

Esse texto, que foi apresentado como uma minuta, foi utilizado como prova em um caso de abuso de poder político e econômico envolvendo o presidente Bolsonaro. A minuta demonstrou ser crucial para evidenciar as intenções do presidente em articular a queda do Estado Democrático de Direito e até mesmo tentar cooptar as Forças Armadas para um golpe.

No depoimento prestado por Freire Gomes, a importância desse documento foi reforçada. Gomes, que já foi pessoa de confiança do ex-presidente, corroborou com a veracidade das informações contidas na minuta. Isso mostra a relevância do texto como prova dos planos golpistas de Bolsonaro, que tentou minimizar sua importância durante um discurso na avenida Paulista.

Durante o ato convocado para defendê-lo, Bolsonaro menosprezou o documento, alegando que um golpe baseado em uma minuta de decreto de estado de defesa seria absurdo. No entanto, os fatos e depoimentos apresentados revelam uma narrativa diferente, colocando em xeque a postura do presidente em relação à democracia e às instituições.

O impacto dessa descoberta tem sido evidente na postura de Bolsonaro, que enfrenta dificuldades para dormir devido às consequências desse documento. A revelação da existência da minuta e sua repercussão nos depoimentos e processos legais ressaltam a importância da transparência e do respeito às instituições democráticas para o futuro do país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo