Após fugir da Espanha em 2017, em decorrência de um referendo sobre a independência da Catalunha declarado ilegal pela justiça espanhola, Puigdemont passou os últimos sete anos exilado na Bélgica e na França. Mesmo diante do mandado de prisão que ainda vigora contra ele, o líder independentista decidiu retornar a Catalunha para participar da eleição do novo presidente do executivo regional.
No entanto, apesar de sua intenção de votar na eleição, que aconteceu no Parlamento, Puigdemont não esteve presente na cerimônia de posse, segundo informações da imprensa local. O líder independentista ainda enfrenta o risco de ser preso ao retornar ao país, uma vez que o Supremo Tribunal da Espanha considerou que a recente lei de anistia negociada pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez não se aplica ao seu caso.
A lei de anistia tem sido alvo de críticas e debates jurídicos, com decisões recentes que indicam que o perdão se aplica apenas a alguns dos crimes pelos quais Puigdemont é acusado. O líder independentista continua a denunciar a postura dos juízes do Supremo Tribunal, descrevendo-os como rebeldes em sua atuação. A situação política na Catalunha permanece tensa, movida por questões de independência e questões legais complexas.