Na última quinta-feira (23), Caio Augusto dos Santos Farias, conhecido como Sheik, foi preso pela polícia civil em Cotia, na Grande São Paulo. O ex-executivo da Fórmula 1 foi condenado a 14 anos de prisão pelo sequestro da sogra de Bernie Ecclestone, Aparecida Schunck Flosi Palmeira, ocorrido em 2016. Sheik, que cumpria pena em regime semiaberto, fugiu durante uma saída temporária e estava foragido desde então.
O delegado-assistente Adair Marques, responsável pela prisão, descreveu Sheik como “um indivíduo bastante violento que, depois de fugir da prisão, passou a se dedicar a roubar motos de luxo na Grande São Paulo junto a outros comparsas.” Ao entrar em um imóvel na rua Erivelton Martins, no Jardim do Museu, Sheik foi avistado por policiais que estavam em uma ação para tentar localizar motocicletas roubadas. No local, foi encontrada uma Honda 1000 RR roubada, juntamente com um revólver calibre 38, um colete balístico e porções de droga prontas para venda, o que resultou no registro do caso na delegacia de Cotia como captura de procurado, receptação, tráfico de drogas, uso de documento falso e posse de arma de fogo de numeração suprimida.
Além do sequestro da sogra de Bernie Ecclestone, Aparecida Schunck Flosi Palmeira, Sheik também se associou a uma organização criminosa especializada em roubar motocicletas de luxo, o que culminou em sua prisão na última quinta-feira. A mãe da brasileira Fabiana Flosi foi sequestrada em 2016 por indivíduos que se passaram por entregadores de móveis, rendendo-a na porta de casa. O sequestro resultou em nove dias de cativeiro em Cotia, porém não houve pagamento de resgate.
Até o momento, a defesa de Sheik não foi localizada, e a polícia não informou se ele já possui advogado. A prisão do ex-executivo da Fórmula 1 encerra um capítulo de crimes que abalaram não apenas o mundo esportivo, mas também a segurança na região da Grande São Paulo.