O contexto da publicação em questão era uma discussão sobre um ataque a manifestantes do movimento #BlackLivesMatter nos Estados Unidos. O MPF alegou que a conduta de Freitas era inadequada ao falar sobre um homem branco que disparou tiros de fuzil contra manifestantes que protestavam contra a violência policial direcionada à população negra no país.
A decisão judicial apontou que o ex-deputado praticou o que foi chamado de “racismo recreativo”. A juíza da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro acatou parcialmente o pedido do MPF e condenou Freitas a pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais coletivos.
O veículo de comunicação UOL tentou contatar Alexandre Freitas e o partido político PL, porém não obteve resposta até a data de publicação desta reportagem. O Novo, partido ao qual Freitas estava filiado na época dos acontecimentos, também foi procurado para comentar sobre o caso, e a matéria será atualizada caso haja retorno.
É importante ressaltar que Freitas foi expulso do Novo em agosto de 2021, um ano após a postagem polêmica no Twitter. Em nota, o partido afirmou que a decisão foi tomada após recorrentes atitudes do ex-parlamentar que iam contra o Estatuto e o Código de Conduta da sigla. A assessoria de imprensa do Novo não especificou quais foram essas atitudes, deixando algumas dúvidas sobre o motivo da expulsão de Freitas.