De acordo com o documento da PF, Rivaldo não foi o idealizador do crime, mas foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato. Além dele, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão também foram presos após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O ex-delegado é apontado como o responsável por garantir a impunidade do crime, de acordo com Ronnie Lessa, acusado de ser o executor dos tiros contra a vereadora. As declarações de Lessa foram feitas em uma delação premiada à Polícia Federal, onde ele também citou Chiquinho como mentor do caso.
As prisões dessas figuras de destaque no Rio de Janeiro trouxeram à tona a complexidade e a corrupção que permeiam as instituições no estado. O envolvimento de autoridades com crimes de tal gravidade evidencia a necessidade de uma investigação aprofundada e imparcial para garantir a justiça e a transparência necessárias em casos como esse.
Diante desse cenário, a sociedade clama por respostas e por punições efetivas para os responsáveis por um crime que chocou o país e que revela as tramas obscuras que rondam o poder público. A investigação do caso Marielle Franco continua em andamento, e espera-se que a justiça seja feita e que os culpados sejam responsabilizados pelo ato bárbaro cometido.