Durante o evento, Rebelo fez um discurso fervoroso contra o “lugar de fala”, citando os poemas de Castro Alves contra a escravidão e destacando São Paulo como palco onde a batalha deve ser decidida. Ele também ressaltou a importância da cidade como berço da civilização brasileira.
O vereador recém-eleito Adrilles Jorge também fez uso da palavra, denunciando a falta de democracia no Brasil e afirmando que o país vive uma ditadura política, cultural e no Judiciário. Ele criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, chamando-os de psicopatas, e exaltou o Brasil como o país mais miscigenado e menos racista do mundo.
O ambiente do jantar, realizado na casa do pai de um amigo de Josias, contou com a presença de diversas personalidades, como a secretária estadual da Cultura, Marilia Marton, o produtor Ricardo Rihan, o ator Felipe Folgosi, o maestro Julio Medaglia e a vereadora Amanda Vettorazzo. Garçons passavam servindo refrescos aos convidados, que desfrutavam de cachorros-quentes, beirutes e milkshakes durante o evento.
Josias Teófilo inaugurou os discursos da noite, ressaltando o contexto de censura no país e destacando a importância de superar esse problema. Ele elogiou a gestão da secretária Marilia Marton por dialogar com os diversos setores da sociedade e criticou a postura da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em relação aos templos religiosos.
No geral, o jantar foi uma iniciativa do movimento Artistas Livres e contou com a presença de figuras influentes do meio cultural e político. A noite foi marcada por discursos inflamados contra pautas identitárias e uma defesa ferrenha do Brasil e sua diversidade cultural.