De acordo com Serretti, uma das ex-companheiras fez um boletim de ocorrência, relatando que Salmento de Sá chegou a tentar atirar nela. Ela também informou que o agressor tem um histórico de violência contra mulher. A advogada está buscando que o caso seja tratado como transfobia, visto que, embora a vítima seja cisgênero, a agressão foi motivada pelo fato de Salmento de Sá acreditar que uma mulher trans estava utilizando o banheiro feminino.
“Transfobia é um crime imprescritível e inafiançável. Somando as penas de transfobia e lesão corporal, o agressor perde o direito de trocar a prisão por pena alternativa,” destacou Serretti em relação ao caso.
A defensora formalizou o pedido ao delegado Diogo Bem e afirmou que ele disse que considerará todos os elementos que envolveram a violência, explorando todos os caminhos possíveis. Mesmo que a vítima seja uma mulher cis, Salmento de Sá praticou um ato de discriminação, de acordo com a advogada.
Até a publicação desta reportagem, Salmento de Sá não havia respondido aos contatos via WhatsApp. Vale ressaltar que a violência e discriminação contra a pessoa cis vítima do agressor geram preocupação e buscam por justiça dentro do caso. As autoridades competentes estão investigando o ocorrido para tomar as medidas necessárias diante do cenário apresentado.