A polêmica teve início na última quarta-feira, quando tropas lideradas pelo ex-comandante do Exército, Juan José Zúñiga, cercaram o palácio presidencial em um movimento que foi interpretado por Morales como uma tentativa de golpe. No entanto, o ex-presidente agora questiona essa versão dos eventos e levanta a hipótese de que Arce teria orquestrado a situação como um autogolpe.
As declarações de Morales lançaram dúvidas sobre a estabilidade política na Bolívia e ressuscitaram temores de um retorno à instabilidade que assolou o país durante sua renúncia em 2019. O ex-presidente, que atualmente vive exilado na Argentina, tem sido uma figura controversa na política boliviana, dividindo opiniões e gerando polarização entre seus apoiadores e críticos.
Diante das acusações de Morales, o governo de Arce se viu pressionado a se posicionar publicamente sobre o caso e enfrentar as consequências políticas que podem advir desse episódio. A incerteza paira sobre o futuro político da Bolívia, enquanto a população aguarda por respostas claras e transparentes sobre o que realmente aconteceu naquela quarta-feira que abalou o país.